O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez um telefonema ao seu par ucraniano, Volodymyr Zelensky, neste domingo, 13, em que garantiu que os americanos responderão “pronta e decisivamente” se a Rússia atacar a Ucrânia. De acordo com um comunicado divulgado pela Casa Branca, Biden garantiu que o país está comprometido com a integridade territorial ucraniana, assim como seus aliados e parceiros, em caso de uma futura invasão russa. O documento, no entanto, reforça que os dois presidentes concordaram em tentar dissuadir a tensão através da diplomacia com Moscou. No sábado, 12, Biden conversou com o presidente russo, Vladimir Putin, mas a conversa não solucionou o impasse.
O conselheiro de segurança dos Estados Unidos, Jake Sullivan, afirmou neste domingo que a Rússia acelerou atividades militares nas proximidades da fronteira com a Ucrânia, e que o mundo precisa estar preparado para uma possível invasão – na última sexta, o país norte-americano havia calculado que a movimentação de tropas através da fronteira poderia começar em até dois dias, o que Moscou classificou como histeria. Também neste domingo, o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, afirmou que haverá sanções imediatas à Rússia se uma guerra for iniciada, mas destacou que viaja para se encontrar com Zelensky na segunda e Putin na terça como forma de garantir a paz.