Explosão que deixou um morto em Liverpool foi ‘incidente terrorista’, diz polícia

Uma pessoa morreu e outra ficou ferida em explosão dentro de táxi

A explosão de um táxi que matou uma pessoa e deixou outra ferida no último domingo, 14, perto de um hospital em Liverpool, foi declarada nesta segunda-feira, 15, um incidente terrorista. A confirmação foi dada pela polícia de Merseyside, que deteve um quarto suspeito. Em entrevista coletiva para dar mais detalhes sobre o incidente, o subinspetor da unidade antiterrorista da polícia do Noroeste, Russ Jackson, revelou que a explosão foi causada, de acordo com as investigações, por “um dispositivo improvisado feito em casa e transportado pelo passageiro do táxi”, que foi morto. “Embora a motivação ainda não seja compreendida, dadas todas as circunstâncias, foi declarada um incidente terrorista e a polícia antiterrorismo continua a sua investigação, que continuará a se concentrar em entender como foi feito o explosivo, a motivação para o que aconteceu e se mais alguém está envolvido”, argumentou.

Poucas horas após a explosão, três pessoas, homens de 21, 26 e 29 anos, foram presas em Kensington. A idade do quarto suspeito preso, que será interrogado mais ainda nesta segunda, não foi divulgada. Segundo o que foi investigado até agora, o motorista do táxi, que ficou ferido na explosão, buscou o passageiro em uma localidade situada a dez minutos do Hospital de Mulheres da cidade. A polícia disse que após a detonação do dispositivo, “notavelmente, o motorista fugiu do táxi, foi tratado dos seus ferimentos e recebeu alta do hospital”. “Os serviços de emergência chegaram rapidamente ao local e os bombeiros de Merseyside extinguiram o incêndio. Ficou imediatamente evidente que o passageiro do veículo tinha morrido”, disse Jackson. A polícia acredita que foi o passageiro que morreu “fez um dispositivo explosivo improvisado que causou a explosão” fora do centro médico. O chefe da unidade antiterrorismo disse que ainda “não foi estabelecida nenhuma conexão” entre o que aconteceu e os eventos celebrados anteriormente na região devido ao Dia da Memória – aos mortos em combate -, mas que esta “é uma linha de investigação”.

*Com informações da EFE


Fonte: Jovem Pan

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