Em audiência na Câmara dos Deputados, o ministro das Comunicações defendeu os gastos do governo federal com propaganda durante a pandemia. Fábio Faria esteve na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Casa. Ele lembrou dos programas econômicos lançados no ano passado e destacou a importância da divulgação no rádio e na televisão. “Que muita gente não tem internet, não adianta achar que só com a internet, só com as redes sociais, com as mídias sociais da própria Secom a gente iria atingir todos os brasileiros”, disse o ministro, que rebateu as acusações feitas na CPI da Covid-19. “Alegaram que o governo não tinha investido em comunicação para o combate e enfrentamento da pandemia. Quando saiu o valor de R$ 393 milhões, valor que foi investido, foi um valor que surpreendeu positivamente.”
Fábio Faria exibiu aos deputados um vídeo da campanha “Não espere”, que fala em atendimento precoce. Depois, defendeu a iniciativa. “Não fala em medicamento, fala em distanciamento, álcool gel, em uso de máscaras. Crítica que veio é a falta de campanha, que o governo não tinha feito campanha”, pontuou. Sobre a escolha dos artistas que estrelaram peças sobre combate à Covid-19, o ministro esclareceu que “as agências que decidem e escolhem” os participantes. Fábio Faria foi convidado à comissão pelo deputado Elias Vaz. O motivo era averiguar se o dinheiro destinado às campanhas informativas foi usado para propaganda do governo federal.
Fonte: Jovem Pan