O vereador Fernando Holiday (Novo-SP) disse ter sido alvo de injúria racial por parte de um assessor do também vereador Toninho Véspoli, do PSOL. A injúria teria acontecido na sessão da última quarta-feira, 13. Segundo Holiday, o assessor o chamou de “pretinho de merda” durante um debate sobre a Reforma da Previdência. Em nota enviada à Jovem Pan, Holiday afirmou que foi informado pela equipe de Véspoli que o assessor teria dito “cretino de merda”, e não a palavra “pretinho”, o que eliminaria a ocorrência de crime racial. Segundo Holiday, mesmo sem a injúria racial, o assessor foi alvo de uma ofensa, o que, em sua opinião configura “má utilização do dinheiro público”. “Há um ato do vereador que permitiu que o seu funcionário estivesse ali ofendendo outros vereadores por conta dos seus posicionamentos”, diz Holiday em nota.
Além disso, o vereador do Novo diz ter tomado providências, como abertura de um boletim de ocorrência na Polícia Civil para que a corporação apure se houve ou não o crime de injúria com base em vídeos da sessão. Além disso, ele disse ter pedido a cassação de Véspoli e outras punições para o vereador. “Independentemente de ter havido ou não a ofensa racista, o fato é: houve uma ofensa e este funcionário não recebe dinheiro público para exercer este tipo de atividade aqui nesta casa legislativa”, afirmou, em nota. No Twitter, a bancada do PSOL na Câmara, da qual Véspoli é presidente, afirmou ser contra “qualquer gesto ou ato homofóbico ou racista que possa ter ocorrido” na sessão.
Fonte: Jovem Pan