Os comissários de prova do GP de Abu Dhabi rejeitaram os dois protestos oficiais feitos pela Mercedes, equipe de Lewis Hamilton, após a vitória de Max Verstappen, da Red Bull, que se sagrou campeão mundial da Fórmula 1 pela primeira vez. O piloto holandês foi acusado pela equipe rival quebrar o Artigo 48.8 do Regulamento Esportivo da Fórmula 1, que proíbe ultrapassagens sob o safety car – ele teria colocado o bico do carro à frente do de Hamilton antes do permitido, ao que a comissão de prova respondeu que Verstappen recuou antes do carro de segurança voltar aos boxes.
Na outra solicitação, a Mercedes questionou o procedimento adotado pela direção de prova na saída do carro de segurança, que deveria ter saído quando os pilotos se realinhassem completamente, o que não foi feito. Os responsáveis responderam que era obrigatório o safety car sair da pista naquela volta após o aviso de que ele sairia, que o diretor de provas tem total controle sobre quando retirá-lo, que as equipes haviam acordado com antecedência que seria melhor terminar uma corrida com bandeira verde, sem restrições, e que a intenção do artigo utilizado pela Mercedes para protestar era impedir que retardatários atrapalhassem a disputa entre os líderes.
Fonte: Jovem Pan