A Fiat Automóveis e a Gerdau, empresa produtora de aço, pediram medidas cabíveis do Minas Tênis Clube contra o jogador Maurício Souza. O voleibolista, que também faz parte da Seleção Brasileira, foi acusado de homofobia após realizar críticas a DC Comics por um quadrinho em que o Super-Homem aparecia beijando uma pessoa do mesmo sexo. “É só um desenho, não é nada demais. Vai nessa que vai ver onde vamos parar”, escreveu o Maurício ao compartilhar uma notícia sobre o personagem central da franquia ser bissexual. O ponteiro da Seleção, Douglas Souza, abertamente gay, comemorou a inclusão de um super-herói LGBTQIA+ e rebateu os críticos. “Engraçado que eu não ‘virei heterossexual’ vendo os super-heróis homens beijando mulheres. Se uma imagem como essa te preocupa, sinto muito, mas eu tenho uma novidade para sua heterossexualidade frágil. Vai ter beijo sim. Obrigado, DC, por pensar em representar todos nós e não só uma parte”, postou Douglas.
Maurício aumentou a polêmica e publicou um segundo texto: “Hoje em dia o certo é errado e o errado é certo. Não se depender de mim. Se tem que escolher um lado, eu fico do lado que eu acho certo. Fico com minhas crenças, valores e ideias”. Na segunda-feira, 25, o time se pronunciou e defendeu a “liberdade de expressão” de seus jogadores. “O Minas Tênis Clube está ciente do posicionamento público do atleta Maurício Souza, do Fiat/Gerdau/Minas. Todos os atletas federados à agremiação têm liberdade para se expressar livremente em suas redes sociais. O Clube é apartidário, apolítico e preocupa-se com a inclusão, diversidade e demais causas sociais. Não aceitamos manifestações homofóbicas, racistas ou qualquer manifestação que fira a lei. A agremiação salienta que as opiniões do jogador não representam as crenças da instituição sócio desportiva. O Minas Tênis Clube pondera que já conversou com o atleta e tem orientado internamente sobre o assunto”, disse nota.
Fonte: Jovem Pan