Filipe Barros atribui derrota da PEC do voto impresso a ‘campanha de desinformação’

Barros afirmou que a "a esquerda tem medo de tanque na rua"; para ele, essa preocupação é equivocada

O deputado federal Filipe Barros, relator da PEC do voto impresso, acredita que a pauta não vai ser aprovada mesmo no plenário. Para ele, o debate foi contaminado no Congresso Nacional. “Nós presenciamos uma verdadeira interferência indevida e exagerada do Judiciário no Legislativo, fazendo com que vários líderes partidários alterassem a composição da comissão especial. Mesmo no plenário, se os 513 se manifestarem sem interferência dos líderes, eu acredito que o debate foi contaminado. Foi feita uma verdadeira campanha de desinformação da proposta. Mesmo que seja votada hoje, acho difícil que ela seja aprovada.”

Apesar da derrota da pauta na comissão especial, o presidente da Câmara, Arthur Lira, escalou a matéria para votação em plenário. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, Filipe Barros atribui a essa “interferências indevidas” através do ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e outros ministros dentro da Câmara dos Deputados. “Quando fizemos uma visita técnica no TSE, estiveram comigo dois professores especialistas em urnas eletrônicas. Eu pedi ao Barroso que eles pudessem fazer uso da palavra e ele, solenemente, os censurou. Essa campanha de desinformação feita pelo TSE com demonização da pauta fez com que houvesse a mudança de cenário.”

O parlamentar afirmou que gostaria que o TSE tivesse a mesma agilidade que está tendo em abrir investigação contra ele e o presidente Jair Bolsonaro para investigar fatos denunciados em 2018. Para ele, houve uma tentativa nítida do TSE em esconder provas e atrasar investigações. Em relação ao desfile com tanques que aconteceu na manhã desta terça-feira, 10, em Brasília, Barros afirmou que a “a esquerda tem medo de tanque na rua”. Para ele, essa preocupação é equivocada. “Tenho medo é de corrupto e ladrão na presidência da República, de sistema vulnerável no processo eleitoral”, completou.


Fonte: Jovem Pan

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