A Justiça do Rio de Janeiro deu um prazo de 15 para que o ex-governador do estado Wilson Witzel apresente explicações sobre as insinuações em tom de acusação feitas na CPI da Covid-19 recentemente contra o senador Flávio Bolsonaro, filho do Presidente da República, Jair Bolsonaro. A decisão foi tomada 39ª Vara Criminal do Rio. Para a defesa do senador do Patriotas, o ex-governador cometeu crime contra a honra do filho do Presidente da República, ou seja, as ofensas representam crimes como injúria, difamação e calúnia. Na CPI da Covid-19, a cerca de duas semanas, Witzel insinuou que os hospitais federais do Rio de Janeiro tinham um dono e que ele seria o senador Flávio Bolsonaro.
O parlamentar negou logo em seguida qualquer responsabilidade por nomeações na rede de saúde federal do Rio de Janeiro. “Não tem nenhuma credibilidade. É um mentiroso, é um criminoso. Eu nunca indiquei ninguém a um hospital federal, eu não tenho absolutamente nada a ver com isso. Ele tenta criar uma narrativa para que o assunto fique sendo remoído na CPI, desgastando o meu nome e o do presidente Bolsonaro”, afirmou Flávio. No depoimento na CPI da Covid-19, em Brasília, o ex-governador Wilson Witzel também insinuou o que a família Bolsonaro poderia ter alguma ligação com o caso Marielle Franco. O advogado de Flávio Bolsonaro, Rodrigo Roca, disse à reportagem da Jovem Pan que as acusações feitas por Witzel não tem qualquer fundamento e que pretende apresentar uma queixa crime contra o ex-governador.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
Fonte: Jovem Pan