A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) decidiu, nesta sexta-feira, 25, cancelar o GP de Fórmula 1 da Rússia, que estava marcado para acontecer em Sochi, no dia 25 de setembro deste ano. Após Vladimir Putin autorizar os ataques militares à Ucrânia, os dirigentes da entidade e as equipes da categoria se reuniram e acataram a pressão pelo cancelamento da prova. Na última quinta, o alemão Sebastian Vettel, piloto da Aston Martin e diretor da Associação de Pilotos de GP (GPDA), já havia anunciado que não participaria do circuito em meio aos conflitos no Leste Europeu. Outras estrelas também pediram a retirada do grande prêmio do calendário desta temporada.
“O Campeonato Mundial da Fórmula 1 visita países ao redor de todo o mundo com uma visão positiva de unir pessoas e unificar nações. Estamos observando os acontecimentos na Ucrânia com tristeza e choque, e esperamos por uma resolução sadia e pacífica para a situação atual. Na quinta-feira de tarde a Fórmula 1, a FIA e as equipes discutiram a posição do nosso esporte e a conclusão foi que, incluindo a visão de todas as partes interessadas, será impossível realizar o GP da Rússia nas atuais circunstâncias”, anunciou a categoria, em comunicado oficial.
A statement on the Russian Grand Prix pic.twitter.com/OZbbu9Z8ip
— Formula 1 (@F1) February 25, 2022
A invasão da Rússia à Ucrânia tem provocado diversas mudanças no cenário esportivo. Ainda na principal categoria do automobilismo, a Haas, única equipe dos Estados Unidos na Fórmula 1, retirou as cores da bandeira russa e a referência ao patrocinador russo Uralkali para o terceiro dia de testes de Barcelona. Já no futebol, a Uefa resolveu retirar a final única da Liga dos Campeões da Europa 2021/22 de São Petersburgo, na Rússia. Agora, a grande decisão será realizada em Paris, capital da França. Além disso, claro, os campeonatos de diferentes modalidades da Ucrânia foram cancelados.