A Federação Paulista de Futebol (FPF) comunicou na tarde desta terça-feira, 16, que a partida entre São Bento e Palmeiras, válida pela terceira rodada do Paulistão e marcada para amanhã, no Independência, em Belo Horizonte, foi suspensa. A decisão acontece após o governo de Minas Gerais vetar qualquer jogo de outros Estaduais. “Em razão das novas medidas de restrição anunciadas pelo Governo de Minas Gerais, a Federação Paulista de Futebol informa que está suspensa a partida entre São Bento e Palmeiras, que ocorreria na noite desta quarta-feira (17), no estádio Independência”, comunicou a entidade paulista.
Mais cedo, o governador de Minais Gerais, Romeu Zema, anunciou que o estado entrará na fase roxa, a mais restritiva, a partir de amanhã — a medida será válida por 15 dias. “Seria muito incoerente a gente tomar uma medida tão dura, tão restritiva como essa que estamos tomando no Estado e permitir que jogos de outros estados acontecessem aqui em Minas Gerais, lembrando que, na onda roxa, os hotéis não podem receber turistas. Fica inviável o recebimento de jogos de outros estados na onda roxa. Por definição, ela não vai permitir essa circulação. Na circulação entre estados, as barreiras sanitárias vão abordar se estão indo para serviços essenciais ou não”, ressaltou o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti.
Em razão das novas medidas de restrição anunciadas pelo Governo de Minas Gerais, a Federação Paulista de Futebol informa que está suspensa a partida entre São Bento e Palmeiras, que ocorreria na noite desta quarta-feira (17), no estádio Independência.
— Federação Paulista de Futebol – FPF (@FPF_Oficial) March 16, 2021
Em São Paulo, o governador João Doria (PSDB) determinou a paralisação do Paulistão e da prática esportiva coletiva de 15 a 30 de março. Contrária à decisão, a FPF tentou argumentar com a autoridade e com o Ministério Público Estadual, mas teve o seu pedido rejeitado. Em meio ao imbróglio, a entidade de futebol também cogitou a realização do torneio em outro estado durante o período, mas viu o Rio de Janeiro e, agora, Minas Gerais, descartarem a possibilidade.