Após uma longa batalha para tentar vacinar parte da população que rejeita os imunizantes contra Covid-19 mesmo que eles estejam disponíveis para todos, a França suspendeu nesta quarta-feira, 15, cerca de três mil profissionais da saúde que não se vacinaram, contrariando a obrigação imposta pelo governo local para a área. A informação foi confirmada à imprensa internacional pelo ministro de Saúde do país, Olivier Vèran. Segundo ele, os afastamentos são temporários, mas dezenas de demissões de pessoas que não cumpriram a lei também foram feitas. Ele detalhou, ainda, que a maioria dos profissionais afastados não trabalham diretamente com os pacientes, e sim em outros setores de suporte, como em serviços de limpeza.
A lei de emergência pede que os trabalhadores da saúde comprovem que receberam pelo menos uma dose da vacina até o momento e impõe que no dia 15 de outubro esses mesmos funcionários sejam cobrados por um certificado da segunda dose. Os três mil profissionais suspensos representam uma baixa porcentagem do que o governo da França estimava ao impor a lei: a expectativa inicial era de que 300 mil dos 2,7 milhões de trabalhadores da área se recusassem a ter a imunização. Segundo dados do Our World In Data, o país europeu tem 63,9% da população totalmente vacinada, o que representa 42,9 milhões de pessoas. A França tem 6,93 milhões de casos e 116 mil mortes registradas desde o início da pandemia.
Fonte: Jovem Pan