O bilionário George Soros investiu cerca de US$ 32 milhões no Brasil entre os anos de 2016 e 2019, sobretudo para entidades ligadas a pautas de liberação de drogas, antiarmamentistas, legalização de aborto e outros temas progressistas. Afinal, o próprio Soros é conhecido por ter esse viés e ser apoiador dessas causas políticas. Os números milionários chegam em terras brasileiras pela fundação Open Society, comandada por ele e sempre com o título de ação filantrópica. O balancete foi compilado pelo jornal Gazeta do Povo, com base nos dados abertos pela fundação. Os tais US$ 32 milhões, em uma média do câmbio do período, traduz o aporte em cerca de R$ 117 milhões.
Entre 2016 e 2019, anos em que os dados foram disponibilizados, 118 organizações com atuação no Brasil receberam recursos. Isso porque algumas organizações estrangeiras, mas com atuação no país, também foram contempladas. Sete entidades receberam, no período, mais de US$ 1 milhão. Somente a Associação Direitos Humanos em Rede (Conectas) faturou U$ 2.339.000. A entidade tem como prioridade a defesa de presos e pedem medidas que diminuam o número de presos no Brasil. Na sequência está o Instituto Sou da Paz, que levou recursos na ordem de US$ 1.856.000 dólares. Uma das bandeiras deles é o desarmamento da população. Para fechar o pódio está o Instituto Igarapé, com mais de US$ 1,5 milhão. O foco deles está na descriminalização das drogas. A extensa lista divulgada pela Gazeta do Povo traz outros detalhes peculiares.
Entre 2016 e 2019, a Fundação Fernando Henrique Cardoso faturou de soros US$ 315 mil. Nada de irregular acontece nas doações da fundação Open Society, em um primeiro olhar. No entanto, aportes tão pesados a aliados da esquerda não torna o debate das temáticas linear e destoa o peso. A fundação Open Society, criada em 1984, tem atuação em 120 países. Na reportagem do jornal paranaense, a Conectas disse que as doações se dão pelo “alinhamento com suas causas”. O Instituto Igarapé disse que a Open Society é um dentre “dezenas de apoiadores de diversos países”. Já o Instituto Sou da Paz disse que os recursos foram usados para “apoio institucional” e projetos específicos. Outras entidades citadas não responderam aos questionamentos da reportagem.
Fonte: Jovem Pan