O vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, anunciou que os municípios do Estado estão liberados para aplicação da segunda dose da vacina contra a Covid-19 em grávidas e puérperas a partir do dia 23 de julho. Quem tomou a primeira dose da AstraZeneca agora deve receber uma aplicação da Pfizer. Em maio, a aplicação da vacina de Oxford foi suspensa para essas mulheres após uma suspeita de evento adverso grave de AVC hemorrágico em uma gestante, que terminou com o óbito dela e do feto. “Gestantes que tomaram a primeira dose da AstraZeneca, verifiquem seu cartão vacinal. No dia que seria a segunda dose, ela vai receber a dose da Pfizer”, afirmou Regiane de Paula, coordenadora do Plano Estadual de Imunização.
Rodrigo Garcia destacou que o avanço da vacinação já está surtindo efeitos positivos em alguns municípios. Nesta semana, 288 cidades não registraram morte por Covid-19. Esse número representa 44% do Estado. Na mesma linha, São Paulo registrou a menor média de internações do ano. Nos últimos sete dias, o número de casos de Covid-19 teve queda de 6,9%. Em relação as internações, a baixa foi de 9%. Apesar da leve alta de 3,5% nos óbitos, o número ainda é bem inferior ao registrado anteriormente.
O Estado de São Paulo tem 3.966.009 casos confirmados da Covid-19 e 133.973 óbitos pela doença. A taxa de ocupação dos leitos de UTI está em 60,19% no Estado e em 55,65% na Grande São Paulo. Em relação ao número de internados, 6.920 estão em UTI e 6.437 estão em enfermaria. O secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, afirmou que, apesar de alto, esse número é 50% menor do registrado no pico da segunda onda. Em 1º de abril, São Paulo tinha 13.150 pessoas internadas em terapia intensiva. Cerca de 54,21% da população de SP já recebeu pelo menos uma dose da vacina, mas 600 mil não retornaram para tomar a segunda dose.
Fonte: Jovem Pan