O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que o governo federal não trabalha com a possibilidade de apagão ou racionamento de energia. Segundo ele, há um monitoramento contínuo dos reservatórios e a adoção de medidas para garantir a segurança energética aos consumidores no menor custo possível. “Houve efetivamente nos últimos sete meses a pior fluência dos últimos 91 anos, o que levou os nossos reservatórios a estarem em condições desfavoráveis. Então continuamos adotando medidas para que a sociedade tenha a segurança energética necessária com a geração no menor custo possível”, disse ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, nesta segunda-feira, 28, ressaltando que as ações têm sido adotadas desde outubro do ano passado. “Monitoramos o setor elétrico 24 horas por dia e posso afirmar que temos energia suficiente, temos capacidade suficiente para prover energia aos consumidores. Baseado nisso, afirmamos que não vai haver questão de racionamento ou apagão”, completou.
Para compensar a baixa nos reservatórios, Bento Albuquerque confirmou que o uso de termelétricas, que são mais caras, está sendo adotado, o que impacta na conta de luz dos consumidores. “O custo que a Aneel, que é a responsável pelas tarifas, vai determinar é exatamente baseado no custo da geração. Estamos tendo que despachar usinas mais caras porque os reservatórios estão em nível baixo e isso visa segurança energética a todos os consumidores”, ressaltou, afirmando que o possível aumento nas bandeiras tarifárias não é uma medida de controle energético. Sobre a aprovação da MP da Eletrobras, o ministro disse que vê a proposta com “muito otimismo”, ressaltando que a proposta não vai prejudicar os consumidores ou trazer aumento de tarifa. Segundo Bento Albuquerque, a sanção da medida provisória pelo presidente Jair Bolsonaro deve acontecer nas próximas duas semanas.
Fonte: Jovem Pan