A cidade de São Paulo terá ao menos dois novos museus em 2022: o governador João Doria (PSDB) anunciou nesta segunda 6, que a cidade passará a contar com o Museu das Favelas e o Museu das Culturas Indígena, e que o espaço do Museu da Diversidade Sexual, que fica na estação República do Metrô, será ampliado. O anúncio foi feito ao lado do secretário da Cultura, Sérgio Sá Leitão. No total, R$ 40 milhões serão investidos nos três museus, dos quais R$ 9 milhões irão para o Museu da Diversidade Sexual, R$ 15 milhões para o das Favelas e R$ 14 milhões no das Culturas Indígenas. “São museus que invertem a perspectiva com que as comunidades vêm sendo tratadas em nosso país. Onde a sociedade enxerga carência, nós enxergamos potência”, disse Sérgio Sá Leitão.
O Museu das Favelas será instalado no Palácio dos Campos Elíseos, antiga sede do governo paulista, na região central da cidade. A intenção do equipamento é valorizar as produções ‘artísticas, intelectuais, tecnológicas e culturais’, além das histórias de luta e resiliência das comunidades, e será realizado em parceria com a Central Única das Favelas (Cufa). A previsão é de que seja inaugurado em julho do próximo ano. Já o Museu da Cultura Indígena, criado em parceria com o Instituto Maracá, ficará localizado no Complexo Baby Barioni, ao lado do Parque da Água Branca, na Barra Funda, com a intenção de ‘ser uma vitrine da força criativa dos povos’. A abertura está programada para março de 2022 e já há uma exposição planejada, em homenagem a Jaider Esbell (1979-2021), artista brasileiro e um ativista dos direitos indígenas, que faleceu aos 42 anos no mês de novembro de 2021. As novas instituições terão áreas para exposições permanentes e temporárias, além de centros de referência e formação, restaurante, café, auditório e biblioteca. Por sua vez, o Museu da Diversidade Sexual ficará no mesmo lugar mas terá o espaço ampliado e ganhará outra sede em local próximo, em imóvel que ainda será escolhido, e passará a ter uma área para acolhimento.
Fonte: Jovem Pan