Após a prefeitura de São Paulo anunciar que pode liberar o uso de máscaras em alguns locais, o governo do Estado também deve avançar sobre o tema e decidir se o item de proteção continuará obrigatório. A tendência é que o equipamento possa ser deixado de lado em espaços abertos, a partir de novembro. O coordenador-executivo do comitê científico do Estado, João Gabbardo, disse que o grupo está discutindo o tema e deve aconselhar o governo em breve. “Nesse momento, não temos condições de fazer qualquer tipo de antecipação sobre quando e que de forma será liberado. vamos aguardar ainda a decisão do comitê para fazer o anúncio a toda população de São Paulo”, disse. O governador João Doria , no entanto, já tem data para dar uma resposta à população.
“Estamos dentro de uma visão otimista em relação ao futuro próximo, não pessimista. Os dados nos dão amparo a esse otimismo moderado. No próximo dia 18, teremos uma coletiva de imprensa e um dos temas será exatamente a deliberação sobre máscaras, qual o critério e quais os períodos”, afirmou. A partir de 1º de novembro, eventos esportivos, culturais e de lazer estarão liberados para receber 100% do público nas cidades paulistas, mas com a manutenção de máscaras, distanciamento e comprovante de vacinação. Ao mesmo tempo, a capital paulista já trabalha com as comemorações de Ano Novo, Carnaval e festividades de rua, que não devem ter controle de público. O coordenador do comitê científico, Paulo Menezes, ressaltou que há critérios para os grandes eventos, mas evitou falar das festas abertas.
“O primeiro critério é a cobertura vacinal e nós caminhamos muito bem, felizmente, rapidamente e demos atingir esses números de praticamente 100% de vacinação completa para adultos nas próximas duas semanas, os adolescentes devem receber a segunda dose até o final do ano. Nós entendemos que ainda não é o momento de discutir os grandes eventos abertos, porque não há nenhum controle”, pontuou. São Paulo atingiu 60% da população com as duas doses da vacina. Com o avanço da vacinação, 72% das cidades paulistas não registraram mortes por Covid-19 na última semana. Ao todo, 4.500 pessoas estão internadas em decorrência da Covid-19 no Estado. No pico da pandemia, São Paulo chegou a registrar 13 mil hospitalizações apenas em UTIs.
Fonte: Jovem Pan