O ministro da Cidadania, João Roma, conversou com o “Jornal da Manhã”, da Jovem Pan, nesta segunda-feira, 27, sobre as novas chuvas que atingem o sul da Bahia e o norte de Minas Gerais desde o fim de semana, deixando mais de 72 cidades em situação de emergência e um novo rastro de mortos e afetando mais de 400 mil pessoas no país. “A situação é muito grave aqui na Bahia, não apenas pelas fortes chuvas que ocorreram no extremo-sul até a semana passada, mas dessa vez, a área onde está havendo as fortes chuvas é uma área bastante abrangente”, avaliou. Segundo o ministro, a queda de energia, ausência de água potável, falta de sinal telefônico, destruição de pontes e de estradas ilhou muitas cidades e o trabalho de voluntários, além das articulações do governo, tem sido essencial. Roma explicou que um trabalho em conjunto é feito com outros governos estaduais, que enviaram equipes e materiais necessários para buscas, e lembrou que um dos desafios da pasta da Cidadania é tentar alertar a pessoas de áreas ribeirinhas e aqueles que moram perto de corpos d’água da importância de procurar abrigo seguro diante da possibilidade de mais chuvas.
Nesta semana, moradores de cidades em situação de calamidade que têm direito ao Auxílio Brasil começam a receber benefício de vale-gás de R$ 52. “Em momentos como este, que são momentos desesperadores, nenhum dinheiro resolve. O que precisa de fato é a colaboração, a união de forças para que nós possamos de fato chegar com o socorro em um momento de desespero”, afirmou. Uma operação de resgate e acolhimento das pessoas é articulada no momento. “Já temos mais de R$ 20 milhões transferidos para os municípios baianos, tem mais um limite de R$ 200 milhões que estão disponíveis, nesta semana eu acredito que mais recursos vão chegar e o ministro Rogério Marinho, junto comigo, conversamos com o presidente Bolsonaro, que pediu que reforçássemos todo o apoio para evitar o sofrimento do povo baiano. É um momento de união de forças, o governo federal está sem dúvida nenhuma colaborando além das suas limitações, mandando além de toda a sua estrutura, mantimentos para a região, como alimentos, remédios, e temos todo um protocolo e reforço de ação para que esses recursos possam chegar”, afirmou.
Fonte: Jovem Pan