A hipótese de assassinato do miliciano Adriano da Nóbrega em um cerco da polícia baiana no começo do ano passado ainda não está totalmente descartada. O Ministério Público da Bahia e do Rio de Janeiro conseguiram, nas últimas horas, fazer novamente a exumação do corpo do criminoso. Um detalhe curioso: a família apontou um determinado cemitério, mas o corpo foi localizado em outro. As autoridades do Rio e da Bahia tiveram que fazer, inclusive, um exame da arcada dentária para tentar confirmar se aquele era realmente o corpo do miliciano. Segundo informações de autoridades baianas, Adriano da Nóbrega reagiu ao cerco policial no começo de 2020 na cidade rural de Esplanada. Os agentes revidaram e ele acabou sendo baleado e morto em seguida. O ex-PM e miliciano era ligado ao escritório do crime, um grupo de extermínio com base na zona oeste do Rio de Janeiro. Parentes de Adriano da Nóbrega trabalharam no gabinete do então deputado estadual Flavio Bolsonaro e o ex-deputado, agora senador, também promoveu homenagens a Adriano na Alerj na época em que era policial militar.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga