O Irã é a única teocracia do mundo moderno, onde o chefe de governo está submetido ao aiatólá
O ativista e jornalista Ruhollah Zam foi enforcado neste sábado, 12, por incitar os protestos contra o regime que ocorreram no final de 2017 no Irã. O Gabinete da Procuradoria-Geral e Revolucionária de Teerã informou que o homem foi condenado à morte com 13 acusações diferentes. Entre elas estaria a chamada “corrupção na terra”, uma das mais graves acusações do país que geralmente engloba homicídio, terrorismo ou ataques contra o Estado. Zam possuía um canal no Telegram intitulado “Amadnews”, onde publicava informações e imagens das tais manifestações contra a fome. O canal foi bloqueado pelo Irã, que justificou que ele incitava a violência e poderia ser uma “ferramenta nas mãos de serviços de espionagem estrangeiros”.
Fonte: Jovem Pan