Jogadores de futebol têm cinco vezes mais riscos de ter Alzheimer, diz pesquisador

Além dos acidentes entre os jogadores, o pesquisador escocês aponta os riscos nos cabeceios que os atletas fazem na bola

Notícias recentes envolvendo grandes nomes do futebol mundial e casos de doenças como Alzheimer ou demência fizeram levantar o assunto dos riscos do esporte associados a incidentes de cabeçadas na bola. Em 30 de outubro, Nobby Stiles, campeão do mundo em 1966 com a Inglaterra, morreu de complicações decorrentes de demência. No dia 1º de novembro, Bobby Charlton, maior jogador inglês da história e seu colega na copa de 66, anunciou aos 83 anos que está com a mesma doença. No dia seguinte, a esposa do alemão Gerd Muller, campeão mundial em 1974, anunciou que, aos 75 anos, ele sofre de demência senil e passa a maior parte do dia na cama. O pesquisador da Universidade de Glasgow, na Escócia, William Sstewart, tem dedicado quase 20 anos de seu trabalho a essa situação. À Folha de São Paulo, ele disse que é comprovado que jogadores de futebol são 3,5 vezes mais propensos a ter demência do que a população em geral. Já a probabilidade de Alzheimer é cinco vezes mais alta e doenças motoras são quatro vezes mais prováveis.


Fonte: Jovem Pan

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