A Justiça argentina proibiu nesta quinta-feira, 27, a saída do país aos sete envolvidos no suposto caso de “homicídio simples com eventual dolo” em que são investigadas as circunstâncias em torno da morte de Diego Armando Maradona. O juiz de garantias do caso, Orlando Díaz, vetou as saídas do neurocirurgião Leopoldo Luquea psiquiatra Agustina Cosachov; do psicólogo Carlos Ángel Díaz; da médica que coordenou a hospitalização do ex-jogador, Nancy Forlini; do coordenador de enfermagem, Mariano Perroni; e dos enfermeiros Ricardo Omar Almirón e Dahiana Gisela Madrid. Díaz assinou esta resolução após o pedido dos procuradores Laura Capra, Cosme Iribarren e Patricio Ferrari, que estão encarregados da investigação.
Os acusados foram chamados para interrogatório em 31 de maio. O início do procedimento depende das restrições à circulação determinadas pelo governo do presidente Alberto Fernández devido à pandemia de Covid-19, disseram fontes da procuradoria. Os procuradores decidiram acusar os profissionais de saúde que atenderam Maradona de homicídio com dolo, crime pelo qual são esperadas penas de oito a 25 anos de prisão, após receberem no início deste mês o relatório da equipe médica em que 11 peritos avaliaram as circunstâncias da morte. Entretanto, Luque e Cosachov são também acusados dos crimes de utilização de documentos privados falsos e falsificação, respectivamente.
Fonte: Jovem Pan