Karol Conká tem traços de narcisismo? Entenda o que é o transtorno e quais são os sinais

No BBB 21, participante criou inimizades após atitudes prepotentes e manipuladoras

O comportamento da cantora Karol Conká no Big Brother Brasil 2021 levantou suspeitas de um possível diagnóstico de transtorno de personalidade narcisista (TPN). Como a artista ficou confinada durante esses dias, não é possível confirmar se suas atitudes são frutos do distúrbio — pela ética, nenhum psicólogo pode analisar a mente e o comportamento de alguém pela televisão. “Poucas pessoas com transtorno de personalidade narcisista buscam tratamento devido à própria característica dele. Por isso, é difícil mensurar quantos possuem esse distúrbio”, avalia Adriana Severine, psicóloga especializada em terapia do esquema e cognitivo comportamental. De acordo com a especialista, o TPN é mais comum em homens, e estudos indicam que ele é fruto de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. “Ele se caracteriza principalmente por uma necessidade de adulação, falta de empatia e um padrão generalizado de grandiosidade. O narcisista acredita que ele é o melhor em tudo e as pessoas à sua volta estão ali para satisfazer suas vontades, segui-lo cegamente e adulá-lo por qualquer coisa que ele faça. Normalmente são pessoas arrogantes, que não tomam conhecimento das vontades e desejos de outras pessoas. O que importa é o que eu penso, o que eu quero, como e quando quero pelo simples fato de ter a certeza de que sou mais importante que qualquer pessoa.”

As principais características de quem tem o transtorno são: um senso grandioso de importância, se consideram melhores e mais importantes que qualquer pessoa; apresentam uma enorme e constante necessidade de admiração, adoração e afirmação; e sempre exageram ao contar sobre algum feito ou algo de sua vida, transformando algo comum em um feito extraordinário. “Eles demonstram um comportamento arrogante, altivo, chegando várias vezes a diminuir ou humilhar outras pessoas com facilidade, sem qualquer culpa. Acreditam serem pessoas especiais e por isso devem ser tratadas dessa forma, além de só se aproximarem de pessoas que também consideram como iguais. Normalmente acreditam que são alvos de inveja alheia, mas são extremamente invejosos.”


Fonte: Jovem Pan

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