O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, defendeu, durante o evento da Federação Brasileira de Bancos (Febrabran). o texto da reforma tributária. Para Lira, reduzir a carga de impostos sobre empresas e aumentar a taxação dos mais ricos é o caminho certo. “O nosso conceito está correto. É justamente diminuir a taxação das empresas, fomentar o desenvolvimento, os empregos e as riquezas. O Brasil precisa acabar com essas distorções. Então, definitivamente, as vezes a gente recebe muita reclamação com relação a dividendos, que é uma quebra de paradigma no Brasil. Nós não queremos taxar os mais ricos nem prejudicar ninguém”, afirmou Lira.
Em meio a pressões contrárias ao texto, sobretudo as mudanças do Imposto de Renda, Lira falou em aprovar um texto possível. “Lógico que ela está longe de ser a ótima. Nós não estamos atrás da estamos atrás da ótima, nós estamos atrás da possível, da momentânea. Outros presidentes de Câmara, outros deputados e senadores virão e, por certo, darão a sua contribuição para que, lá na frente, ela se torne ainda mais justa. Mas eu volto, nós não queremos prejudicar ninguém, mas nós não podemos ter em cada brasileiro milionário na pessoa física um tax free, uma Suíça ambulante individual no Brasil, não é justo”, argumentou. Lira ainda disse que o texto da reforma administrativa será apresentado semana que vem. O deputado reiterou que o pagamento de precatórios não pode estourar o teto de gastos. “Com relação a precatórios, a melhor saída é essa que está sendo negociada. É uma ideia mista […] para que o presidente [do STF] Fux consiga, em uma mediação, encontrar uma saída sequenciada, com apoio do CNJ, o que evitará, por certo, qualquer contestação jurídica”, disse.
Fonte: Jovem Pan