Lucas Lucco fala sobre paternidade após aborto espontâneo da esposa: ‘Me amadureceu bastante’

'Rolê Diferenciado', novo DVD de Lucas Lucco com repertório inédito, foi gravado em novembro de 2020, em Goiás, no modelo drive-in

Nesta quarta-feira, 22, o programa Pânico recebeu o cantor Lucas Lucco, que lançará na próxima sexta-feira, 24, o DVD “Rolê Diferenciado”, com composições inéditas. Em entrevista, ele afirmou que recuperou seu processo criativo durante a pandemia e amadureceu com o nascimento de seu filho, Luca, de 6 meses. “Estou super bem. Nesse tempo de pandemia, consegui aproveitar o lado positivo e acompanhar de perto a gestação da Lorena. Talvez, se eu estivesse fazendo shows, não conseguiria. Acompanhei o nascimento do Luca, de parto humanizado, ele saiu da Lorena nas minhas mãos. Ela sentou no banquinho, começou a apontar a cabeça e a doutora me chamou”, contou. Em 2019, a esposa do cantor sofreu um aborto espontâneo na décima semana de gestação, o que fez com que esperasse quase um ano para engravidar novamente.

O artista afirmou, ainda, que a pandemia da Covid-19 trouxe a ele o ócio e, com isso, a criatividade. “Comecei a compor de novo, eu não tinha criatividade o bastante há três anos. Fiz muitas composições por vídeochamada e saiu a ideia desse DVD novo. Agora, em 2022, se a gente puder voltar aos shows, quero fazer diferente. Os shows vão ser a cereja do bolo, shows bem feitos, vou priorizar mais a qualidade. Tendo mais tempo para mim e para a família, eu consigo ter mais tempo para criar e cuidar desse ecossistema que eu acabei criando. Tive mais pontos positivos do que negativos, apesar de ter perdido pessoas especiais para mim. Ter tido o Luca me amadureceu bastante”, afirmou.

Entre as influências de “Rolê Diferenciado”, Lucas Lucco criou o que, para ele, é o “Sertanejo de rua”, que busca trazer influências do rap e do funk, sem deixar de lado a essência do sertanejo. “A musicalidade desse DVD é diferente, não tão diferente do resto da carreira. Tem a essência sertaneja e, na parte da percussão, trouxe elementos sintéticos, graves e elementos presentes no rap e no funk. Fiz essa mistura e chamei de sertanejo de rua, o sertanejo que conheceu a metrópole. Sempre fui acostumado a fazer colaborações com outros gêneros. A primeira música que me fez sair de Goiás foi “Princesinha”, com o Mr. Catra. Eu adoro funk, queria misturar e deu certo. Fiz colaborações com a Pabllo Vittar. A galera vai estar com saudades, com sangue nos olhos de ver um show. Se Deus quiser a gente vai conseguir fazer um Réveillon, com público controlado, quem sabe. Eu ainda não abri minha agenda, estava há um tempo sem lançar música e preferi esperar o DVD. Aí sim eu abrirei a agenda, mas estou esperando o ano inteiro cheio de eventos.”


Fonte: Jovem Pan

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