Lula se reúne com seis ex-ministros da Saúde para debater combate à pandemia da Covid-19

Lula no momento em que foi vacinado, dentro do carro, contra a Covid-19

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai se reunir nesta terça-feira, 18, com seis ex-ministros da Saúde e especialistas para discutir o combate à pandemia da Covid-19. Devem participar do encontro Agenor Álvares, Alexandre Padilha, Arthur Chioro, Humberto Costa, José Gomes Temporão e Saraiva Felipe. Lula está construindo os elementos necessários para a disputa nas eleições deste ano. Na semana passada, já participou de encontro com economistas que devem participar do seu programa de governo.

O atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em entrevista exclusiva à Jovem Pan News, elogiou o trabalho feito no combate à pandemia no país e reforçou a importância do Sistema Único de Saúde (SUS) “Esse ex-presidente, quando ele sofreu a primeira derrota, ele criou o ministério paralelo, e nós não sabemos qual é o efeito de ministério paralelo. O governo do Brasil é liderado pelo presidente Jair Bolsonaro, e o ministro da Saúde sou eu. Na época em que eles estiveram à frente do governo, eles fecharam 40 mil leitos hospitalares. Nós, ao contrário, ampliamos em UTI de 23 mil leitos para 42 mil, nós ampliamos o investimento em atenção primária, que saiu R$ 17 bilhões por ano para R$ 25 bilhões por ano”, disse.

O chefe da pasta da Saúde também informou que já foi aberto um processo administrativo para a falha na vacinação na paraíba. No Estado, 48 crianças receberam doses destinadas a adultos. “Pelo menos nos adolescentes, há a ocorrência de uma inflamação no coração, que chama-se miocardite, e precisa ser monitorada. A miocardite afeta mais os adolescentes do sexo masculino, a ocorrência é maior após a aplicação da segunda dose. E estou em diálogo com as autoridades sanitárias para que se faça um monitoramento adequado, porque não é só observar, é preciso examinar essas crianças. Já há um processo administrativo instaurado para apurar as responsabilidades. O Ministério Público Federal também acompanha esses casos e, nesse momento, é apoiar as famílias, sobretudo as mães”, justificou.


Fonte: Jovem Pan

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