Macron e Le Pen pedem apoio a candidatos derrotados para disputa no segundo turno

Candidatos foram para o segundo turno da eleição presidencial deste ano

Em uma reedição da disputa presidencial de 2017, Emmanuel Macron e Marine Le Pen irão se enfrentar no segundo turno da corrida pela presidência na França. A disputa foi confirmada neste domingo, 10, quando foi realizado o primeiro turno da disputa, que terminou com vitória de Macron com uma pequena vantagem para Le Pen. Os números oficiais ainda não foram divulgados pelas autoridades francesas, que estão terminando a apuração oficial. Visando uma vitória no segundo turno, que será disputado no dia 24 de abril, os dois candidatos pediram apoio à população e dos demais candidatos que foram derrotados no primeiro turno.

Vencedor do primeiro turno, Macron disse estar disposto a “inventar algo novo para unir convicções” diferentes e propôs uma união para derrotar a extrema-direita de Le Pen. “A confiança de vocês me honra. Não nos enganemos, nada está decidido. O debate que teremos nos próximos 15 dias é decisivo para o nosso país e a Europa”, disse o atual presidente. “Alguns votarão em mim para acabar com a extrema direita. Sei que não será um apoio ao projeto que represento e respeito isso”, continuou Macron, que também afirmou que seu projeto responde “de forma mais sólida” aos desafios da França do que o de Le Pen.

Representante da extrema-direita, Le Pen atacou Macron e pediu que todos que não votaram em seu adversário se juntem a ela contra “a divisão e a desordem” da França. “No próximo dia 24 estarão em jogo duas visões da sociedade: a da divisão e desordem e a da união dos franceses pela justiça social e a proteção. Todos os que não votaram em Macron estão convidados para somar neste unificação”, afirmou Le Pen. Além disso, Le Pen prometeu “colocar ordem na França em cinco anos” e flou em transformar o país em uma nação que tenha “grandeza”. “Quero criar um Estado protetor que garanta a liberdade de todos. Minha ambição é unir os franceses, converter a França em uma potência de paz, um país que volte a ter grandeza”, afirmou a candidata.

*Com informações da EFE


Fonte: Jovem Pan

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