O médico de Diego Maradona, Leopoldo Luque, é investigado por suspeita de homicídio culposo – quando não há a intenção de matar. O ex-jogador argentino faleceu na quarta-feira, 25, após sofrer uma parada cardiorrespiratória em sua casa em Tigre, região metropolitana de Buenos Aires. Na manhã deste domingo, a polícia argentina realiza operação na casa de Maradona e na clínica de Luque para apurar a responsabilidade do médico na morte do jogador. A informação foi publicada pelo jornal espanhol Marca neste domingo. As três filhas do craque levantaram suspeitas públicas contra Luque nos últimos dias. Elas suspeitam que o pai não estava pronto para ter alta. Maradona recebeu alta e foi transferido da clínica para a sua casa, sem os cuidados médicos necessários durante o tratamento em sua residência.
A operação foi autorizada por um juiz. São, pelo menos, 30 policiais na casa do craque e outros 30 na clínica. O médico deverá prestar depoimento perante o Ministério Público da Argentina por suspeita de negligência médica. Na última quinta, Matías Morla, agente, advogado e amigo de Maradona, disse que “a ambulância demorou mais de meia hora para chegar”, o que descreveu como uma “idiotice criminosa”. “É inexplicável que, durante 12 horas, meu amigo não tenha recebido atendimento nem controle por parte dos profissionais de saúde encarregados. A ambulância demorou mais de meia hora para chegar, o que foi uma idiotice criminosa”, criticou Morla. Segundo Procuradoria-Geral de San Isidro informou na última sexta, o médico de Maradona pediu assistência médica às 12h16 na quarta-feira passada, e que a primeira ambulância chegou à residência do craque argentino às 12h28, de acordo gravações.
Fonte: Jovem Pan