Messi exalta conquista da Copa América sobre o Brasil: ‘Nos tratavam como fracassados’

Lionel Messi erguendo a taça da Copa América após vitória da Argentina sobre o Brasil no Maracanã

Lionel Messi cravou seu nome entre os campeões com a seleção argentina há cerca de dois meses, quando a Albiceleste derrotou o Brasil, em pleno Maracanã, no Rio de Janeiro, e conquistou o título da Copa América, com gol do meia-atacante Ángel Dí María. A taça deu fim a um jejum de 28 anos, tirando um peso enorme das costas da equipe comandada pelo treinador Lionel Scaloni. Nesta quinta-feira, 9, em entrevista à “ESPN” local, o camisa 10 da Argentina e do Paris Saint-Germain desabafou, afirmando que os jogadores estavam sendo tratados como fracassados antes da vitória sobre a Canarinho. “Um pouco do que falamos antes, com o tema do que passou em 2014 (Copa do Mundo), 2015 (Copa América), 2016 (Copa América Centenário), uma parte do jornalismo nos tratava como fracassados, que não sentíamos a camiseta, pediam que não jogássemos mais na seleção. Nós tentamos dar o máximo, tentamos ser campeões, era o primeiro que queríamos”, afirmou o jogador. “E não se passa por ganhar ou perder, é difícil ganhar um Mundial, uma Copa América. Nós não cremos sempre que somos os melhores do mundo e tem que começar por reconhecer que não somos os melhores, há seleções que competem, que não é fácil ganhar. Temos que pensar pelo trabalho, por dar o máximo sempre”, completou o craque argentino.

Messi também disse que antes não “eram os piores” e agora não “são os melhores”, além de lembrar que a Argentina precisa continuar crescendo como equipe para as próximas competições. “Antes éramos os piores por perdemos a final, agora somos os melhores. Tivemos a sorte de ganhar a Copa América, mas temos que seguir crescendo, preparando para o que vem, porque tem seleções muito boas, querendo ser campeãs e competem de igual para igual”, disse. O craque revelou ainda que nunca teve férias tão boas como as últimas graças ao título da Copa América. Nem mesmo todo o imbróglio envolvendo sua saída do Barcelona o desanimou. “Finalmente tive umas férias felizes desde o primeiro ao último dia. Antes, os primeiros 15 dias de férias eram amargos, sem vontade de fazer nada”, comentou.


Fonte: Jovem Pan

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