Com a disseminação da nova variante do coronavírus, a Ômicron, laboratórios buscam respostas sobre possível escape de proteção das vacinas. No Brasil, o prazo para que os fornecedores dos imunizantes responderem à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre as ações adotadas em relação à cepa terminou nesta quarta-feira, 8. Apenas a Pfizer e a Fiocruz encaminharam as estratégias que estão sendo adotadas. A Janssen ainda não se manifestou e o Instituto Butantan pediu mais tempo e deve encaminhar os dados até a próxima segunda-feira, 13. Em comunicado, a agência reguladora afirmou compreender que esses estudos demandam tempo, algo que pode chegar a semanas ou até mesmo meses, mas exige que para as vacinas autorizadas os desenvolvedores monitorem o impacto de novas variantes.
O diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, afirmou que a agência defende a vacinação voluntária. “Também comungamos da importância da vacina, importância essa que para nós é inconteste perante a nossa população. Na medida que, voluntariamente, de modo próprio, por sua própria decisão, mais de 70% de nossa população buscou e recebeu a primeira dose. Mais de 60% buscou e recebeu a segunda dose”, ressaltou.
Fonte: Jovem Pan