Nesta terça-feira, 30, o Ministério da Defesa anunciou, nesta terça-feira, 30, a saída dos comandantes das três Forças Armadas: Edson Pujol, do Exército, Ilques Barbosa, da Marinha, e Antônio Carlos Moretti Bermudez, da Aeronáutica. A decisão ocorre um dia após o general Fernando Azevedo e Silva ser demitido pelo presidente Jair Bolsonaro. Para o seu lugar, foi nomeado o general Walter Braga Netto, que ocupava o posto de ministro-chefe da Casa Civil. A demissão de Azevedo e Silva surpreendeu integrantes do governo e generais da ativa e da reserva – a queda foi vista como uma tentativa de “enquadrar” os militares.
Em vídeo enviado à Jovem Pan, o deputado federal General Girão (PSL-RN) destacou que a reforma ministerial é “poder discricionário do presidente da República”. “Nós estamos no meio de uma guerra: a pandemia do novo coronavírus. Mas, infelizmente, estão querendo transformar em uma guerra política, uma guerra com viés militar. Cabe ao presidente determinar a mudança de seus ministérios, é poder discricionário do presidente. Eu espero que as mudanças no Ministério da Defesa mantenha o ritmo do que vinha acontecendo. O Ministério da Defesa é muito importante, é o mantenedor da nossa garantia de que teremos soberania, de que teremos paz no nosso território nacional”, disse.
Fonte: Jovem Pan