Mulher é condenada a um ano de prisão por vender certificados de vacinação falsos na França

Parlamento determinou obrigatoriedade de 'passaporte sanitário' para entrar em locais públicos na França

Uma funcionária da Previdência Social da França que trabalhava em um centro de vacinação de Paris foi condenada a 18 meses de prisão nesta sexta-feira, 30, por gerar 200 códigos QR falsos para vender como certificados de vacinação no país europeu. Por determinação judicial, ela precisará cumprir pelo menos um ano de prisão e pagar uma multa de € 10 mil (equivalente a R$ 61 mil). De acordo com a mídia local, a mulher vendia os certificados por € 200 (equivalente a R$ 1,2 mil). No carro e na casa dela foram encontrado quase € 7 mil e uma série de certificados falsos. Um cúmplice dela foi preso e outro continua sendo procurado na Espanha. Pelo menos duas pessoas que compraram os certificados falsos foram presas e condenadas a dois meses de prisão e pagamento de multa.

Esta não foi a primeira detenção registrada no país por suspeita de emissão de documentos falsos de vacinação. Na última semana, uma mulher de 30 anos foi detida em Grenoble pelo mesmo motivo. Ela foi absolvida das acusações poucos dias depois. A emissão de certificados falsos ocorre pouco após o Parlamento francês tornar a apresentação do passaporte sanitário (entregue a quem tem esquema vacinal completo ou testagem negativa) obrigatória para entrada na maior parte dos bares, restaurantes, teatros e festivais. A medida gerou corrida de agendamento de vacinas para milhões de pessoas, mas também teve repercussão negativa em parte da população, que realizou protestos pedindo “liberdade” nas ruas. A medida deve valer completamente a partir do dia 9 de agosto.


Fonte: Jovem Pan

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