Na última quarta-feira, 15, véspera da posse de André Mendonça como novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Jair Bolsonaro (PL) comentou sobre a expectativa em relação a atuação dele na Corte. Em evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), na capital paulista, o presidente reforçou a confiança em seu indicado. “Indicamos a segunda pessoa para o Supremo Tribunal Federal. Pode ter certeza, não vou pedir nada para ele. Tudo o que vi ao longo de três anos no André Mendonça, ele vai cumprir no Supremo. Pautas conservadoras, econômicas, entre outras. Não vamos ter sobressalto com ele lá. Indicação de quem? Pressionado por quem? Currículo vale? Vale! Mas para ser indicado para lá tem que tomar Tubaína comigo. Olhar para ele em campo, ele sabe o que tem que fazer. Se não, não dá certo”, disse Bolsonaro.
Além disso, o presidente criticou outro ministro do supremo. Bolsonaro disse que Edson Fachin é trotskista e leninista por conta de sua decisão sobre o marco temporal de demarcação de terra indígenas. Fachin votou pela revisão da matéria. Bolsonaro comentou no evento que a mudança inviabiliza o agronegócio no país. “Fachin votou pelo novo marco temporal. Não é novidade. trotskista-leninista. O Cássio empatou. Vista está com o nosso Alexandre de Moraes. Não sei qual vai ser o voto dele ou quando vai ser o voto dele, mas nós sabemos, se perdermos, eu vou ter que tomar uma decisão. Eu entendo que esse novo marco temporal simplesmente enterra o Brasil”, pontuou. O presidente também disse que, se for reeleito em 2022, terá 40% do Supremo a seu favor. Isso porque, pela idade dos ministros, que terão que sair, em um novo mandato ele poderia indicar mais dois nomes para o STF.
Fonte: Jovem Pan