Na véspera do início do pagamento, Bolsonaro diz não ter como bancar auxílio sem a PEC dos precatórios

Jair Bolsonaro afirmou que aprovar a PEC dos Precatórios é a única alternativa para conseguir fazer o mínimo com as dívidas da União

O último sábado, 13, foi um dia intenso de atividades para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nos Emirados Árabes. Ele chegou em Dubai por volta de 6h30 da manhã, seguiu direto com a comitiva para o hotel e logo em seguida teve seu primeiro compromisso público. Ele foi a Expo 2000, que é a maior feira de tecnologia, humanidade e meio ambiente. Lá, ele foi recebido pelo primeiro ministro dos Emirados Árabes, a quem concedeu a maior honraria brasileira a um estrangeiro, a Ordem Nacional Cruzeiro do Sul. Depois da solenidade, o presidente brasileiro se encontrou com a imprensa que cobre a viagem e destacou dois assuntos: a Cop26, assumindo que foi muito atacado e criticando a falta de acordos relevantes dos maiores poluentes, Estados Unidos, Índia e China. Entretanto, os três países fizeram, sim, um acordo para poluir cada vez menos. Bolsonaro falou também sobre a PEC dos Precatórios e disse que não tem dinheiro em caixa para pagar a dívida de R$ 90 bilhões, que o governo federal pode até honrar aquelas dívidas de, no máximo, R$ 600 mil, mas que aprovar a PEC é a única alternativa para conseguir fazer o mínimo com essas dívidas dos precatórios. Essa aprovação também dá uma margem fiscal para o governo pagar o Auxílio Brasil, que deverá ter a primeira parcela paga na próxima quarta-feira, 17.


Fonte: Jovem Pan

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