A Polícia Civil de Minas Gerais não conseguiu encontrar imagens de câmeras de segurança que tenham registrado o acidente aéreo que matou a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas que estavam a bordo de um avião bimotor, de acordo com o delegado regional Ivan Lopes Sales. Próximo à cachoeira onde o avião caiu, na cidade de Caratinga, existe um condomínio com residências equipadas com câmeras, mas elas não estavam voltadas para o ponto em que a queda ocorreu. “Já no domingo (7), a Polícia Civil, o investigador, o técnico em monitoramento de câmeras e o perito diligenciaram em residências próximas ao local do acidente visando avaliar se alguma dessas câmeras captaram imagens da quedas do avião, o que não ocorreu”, explicou Lopes Sales.
Até o momento, se sabe que o avião bateu em um cabo de energia e perdeu um dos motores antes de cair. A fuselagem ficou pouco danificada, mas segundo análise preliminar do legista que examinou os corpos, todos sofreram politraumatismos cranianos na queda. Ainda não se sabe o que teria feito o avião voar baixo a ponto de atingir o cabo, por exemplo. A aeronave já foi removida das proximidades da cachoeira e levada para a sede do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III), no Rio de Janeiro, para passar por perícia por parte do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (Cenipa), enquanto os dois motores serão analisados em Goiânia. A Polícia Civil mineira já ouviu o dono do avião e sócio da Pec Taxi Aéreos, empresa responsável pelo transporte, colherá depoimentos de testemunhas e aguarda os resultados das perícias para poder apurar responsabilidades criminais no acidente.
Fonte: Jovem Pan