‘No dia em que o Brasil for uma Venezuela pode ser que vacinação seja obrigatória’, diz Onyx

Ministro Onyz Lorezoni defende os testes RT-PCR como uma alternativa para funcionários que não querem se vacinar

O ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, defende que a portaria do governo federal que proíbe a demissão de funcionários que não querem se vacinar contra a Covid-19 é uma forma de preservar as liberdades individuais. O texto publicado nesta segunda-feira, 1º, considera que a exigência do certificado é uma “prática discriminatória”, já que a imunização é uma decisão de “foro íntimo”.  “É um respeito que nós, gestores, temos que ter em relação a esse princípio fundamental do Estado Democrático de Direito é fundamental para as garantias individuais”, afirmou, em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan. Segundo o ministro, a portaria nasceu de uma preocupação com os casos recentes de empresas e órgãos públicos que anunciaram a decisão de demitir os trabalhadores que não apresentarem o comprovante. “A vacina não é a única garantia para a rigidez do ambiente do trabalho. Poderíamos utilizar como referência o teste por Covid-19, até porque, o teste tem excelência no que diz respeito a detecção precoce da doença”, defendeu.

A portaria coloca como alternativa para os funcionários que não desejarem se imunizar a apresentação do exame para a doença. A ideia é que os trabalhadores apresentem o resultado negativo duas vezes por semana, garantindo, dessa forma, a segurança do ambiente de trabalho e manutenção dos empregos. “Não podemos perder o emprego por uma irracionalidade, por viés autoritário de um governador ou do diretor de uma empresa. Precisamos de racionalidade, equilíbrio e bom senso. As pessoas que têm dificuldades, qual seja a razão, ou a escolha, elas têm que ter um caminho e esse caminho é a testagem, que garante a rigidez e segurança para o exercício da sua atividade”, defendeu Onyx.


Fonte: Jovem Pan

Comentários