Há mais de um ano, a recomendação é uma só: se puder, fique em casa. Como a Covid-19 é transmitida pelas vias respiratórias, o isolamento social é uma das medidas mais eficientes para evitar a contaminação e a propagação da doença. No entanto, ficar em casa por um período tão longo pode ser prejudicial à saúde, principalmente no caso de pessoas que têm doenças crônicas. É que muitos pacientes, com medo de se contaminarem pelo coronavírus, acabam não indo a clínicas médicas ou hospitais. Mas a verdade é que o risco de ter um infarto em casa, por exemplo, e morrer por falta de atendimento é tão grande quanto pegar o vírus e precisar dessa atenção.
Por isso, neste 7 de abril, Dia Mundial da Saúde, o clínico geral Roberto Debski alerta para a importância de pacientes com comorbidades manterem as consultas e exames periódicos. “Os casos que necessitam de um acompanhamento por doenças cardiológicas, pulmonares, câncer, programas que precisam ser reavaliados, medicamentos de uso contínuo que precisam ser aliadas as doses e vários tipos de doença que requerem esse cuidado mais afinado, isso precisa ser mantido”, diz. Além da saúde física, também há a preocupação com a saúde mental. Roberto Dobski dá algumas dicas para evitar quadros depressivos.
“Mantenha as atividades, tenha um período para se exercitar, um período para falar com as pessoas, para se divertir, para descansar. Tente manter uma rotina, dentro do possível, mais variada, com interações e com contato social para que não haja risco de ter um problema emocional.” Por ser hipertensa, a secretária Giuliana Pedroso tem seguido à risca essas recomendações. Ela manteve as consultas de rotina e conta com o apoio de aplicativos de smartphones para se exercitar em casa. “Preferi dar continuidade nesses cuidados nesse período para que caminhasse junto, tanto os cuidados de higiene, de contaminação, tanto os cuidados com o meu corpo físico, mente”, conta. Neste momento, o equilíbrio entre saúde física e mental é mais importante do que nunca.
Fonte: Jovem Pan