O governo de Nova York, nos Estados Unidos, lançou um aplicativo de celular que identifica as pessoas que já foram vacinadas contra a Covid-19 ou testaram negativo para o novo coronavírus recentemente. A ideia é que, ao mostrar um QR Code, esses cidadãos possam acessar locais e estabelecimentos do estado onde geralmente há aglomerações, como arenas esportivas e casas de show. “O passe é outra ferramenta para lutar contra o vírus enquanto permitidos que mais setores da economia possam reabrir de forma segura”, explicou o governador Andrew Cuomo. Batizado de “Excelsior Pass” e desenvolvido pela empresa de informática IBM, o aplicativo foi colocado à prova pela primeira vez durante um jogo de basquete no Barclays Center no dia 27 de fevereiro. Depois disso, o passe voltou a ser usado em caráter experimental em uma partida de hóquei no gelo no Madison Square Garden, no dia 3 de março.
Esse é o primeiro passaporte sanitário dos Estados Unidos, que trabalha junto com diversas empresas privadas no desenvolvimento de um documento digital válido para todo o país. A expectativa é que, assim como o Excelsior Pass de Nova York, esses certificados sejam gratuitos e disponibilizados através de aplicativos para celulares. O recurso provavelmente terá como base a exibição de um QR Code, podendo também ser impresso pelos norte-americanos que não têm smartphones. Enquanto isso, a Casa Branca também estuda formas de evitar a impressão de que o governo esteja pressionando a população a se vacinar. Alguns criticam os passaportes sanitários porque eles limitariam o acesso a certos estabelecimentos a aqueles que não querem ou não podem ser imunizados contra a Covid-19.
União Europeia
O comissário europeu de Mercado Interno, Thierry Breton, anunciou neste domingo, 28, que o passaporte sanitário da União Europeia estará disponível até “meados de junho” em versão física ou digital. Como a França e outros países insistiam que o certificado não deveria depender apenas da vacinação contra a Covid-19, já que isso seria discriminatório com quem não pôde ser imunizado, o passe europeu também informará se a pessoa já se infectou pelo novo coronavírus, se possui ou não anticorpos para a doença e também o resultado de eventuais testes RT-PCR. Breton esclareceu ainda que o documento não será obrigatório, mas poderá ser solicitado no embarque aéreo, em eventos ou na entrada de lugares públicos. O objetivo é que ele já seja utilizado para viagens dentro do bloco econômico durante o próximo verão.
Fonte: Jovem Pan