Durante a contagem regressiva para a virada do ano, nas últimas horas de 31 de dezembro de 2020, a notícia de que a variante inglesa do novo coronavírus já circulava no Brasil deixou a população em alerta. Desde então, o país tem presenciado a multiplicação da quantidade de pacientes infectados por mutações do vírus que deu origem à Covid-19, Sars-CoV-2. Segundo o Ministério da Saúde, até o momento, foram registrados 204 casos de variantes do coronavírus no Brasil. Entre eles, 184 ligados à variante brasileira P.1, descoberta em Manaus, e os outros 20 diagnósticos da cepa B.1.1.7, do Reino Unido. Apesar de serem escassas as informações sobre as novas variantes, cepas e linhagens, os cientistas e pesquisadores afirmam que as modificações do vírus já eram esperadas e que novas podem surgir. “O vírus continuará se replicando, por isso é possível que novas mutações apareçam”, afirma a infectologista Melissa Valentini. “Mesmo quando as vacinas contra a Covid-19 entrarem para o calendário nacional de vacinação, o vírus continuará sofrendo mutações, como ocorre com a gripe. Isso não significa que os sintomas serão diferentes ou que formas mais graves surgirão”, afirma o Phd em Ciências Biológicas Jean Francalino.
Fonte: Jovem Pan