A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou nesta terça-feira, 1, o uso emergencial da CoronaVac, uma das três vacinas contra a Covid-19 que estão sendo utilizadas no Brasil. O imunizante desenvolvido pelo laboratório Sinovac da China foi o sexto a passar pela revisão de dados científicos e avaliação dos critérios de eficácia, segurança e fabricação exigidos pela entidade internacional, atrás da Pfizer–BioNTech, Johnson & Johnson, AstraZeneca–Universidade de Oxford, Moderna e Sinopharm. A aprovação permitirá que o produto se junte à lista de vacinas que estão sendo distribuídas aos países menos desenvolvidos através do Covax Facility. O imunizante chinês estava sendo avaliado desde o dia 5 de maio por um painel independente de especialistas da OMS, que divulgou um comunicado aprovando o seu uso em adultos a partir dos 18 anos. A recomendação da entidade é que a CoronaVac seja aplicada em duas doses, com um intervalo de duas a quatro semanas entre cada uma. O grupo reiterou os dados dos últimos estudos clínicos, que apontaram que a vacina foi capaz de prevenir 51% dos casos sintomáticos da Covid-19 e 100% dos quadros graves que exigiriam hospitalização. Por fim, a OMS pontou que os requisitos de armazenamento da vacina são “fáceis”, o que a torna “particularmente adequada para cenários de poucos recursos”.
Turismo na União Europeia
No dia 19 de maio, os países que compõem a União Europeia aceitaram reabrir as suas fronteiras para visitantes estrangeiros que já foram totalmente imunizados com uma vacina contra a Covid-19 que tenha sido aprovada pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA) ou então pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Como até pouco tempo só se encaixavam nessas categorias os imunizantes da Pfizer–BioNTech, AstraZeneca–Universidade de Oxford, Johnson & Johnson, Moderna e Sinopharm, havia um “temor” de que a maioria dos viajantes brasileiros ficasse incapacitado de fazer turismo em países europeus, já que a vacina utilizada com mais frequência no Brasil é a CoronaVac. A Aprovação do imunizante pela OMS elimina esse tipo de preocupação. À princípio, os brasileiros que receberam as duas doses da CoronaVac estão elegíveis para entrar na União Europeia. Porém, o bloco também exige que o país de origem do viajante seja considerado minimante seguro na perspectiva da pandemia do coronavírus. De acordo com a agência de notícias Reuters, o principal critério utilizado atualmente é que não deve haver mais de 25 novos casos da doença por 100 mil habitantes nos 14 dias anteriores à viagem. No entanto, cada país-membro possui a liberdade de definir as suas próprias políticas.
Fonte: Jovem Pan