Depois que o Exército Brasileiro informou, nesta quinta-feira, 3, que não vai punir o general Eduardo Pazuello por participar de manifestação ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), no último dia 23, no Rio de Janeiro, opositores reagiram nas redes sociais. O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) classificou o fato de “gravíssimo” por violar o Estatuto das Forças Armadas e o Código Penal Militar. “As Forças Armadas, que deveriam agir como instituições de Estado, estão se desmoralizando diante da delinquência de Bolsonaro e estimulando a quebra da disciplina pela tropa” escreveu. Freixo ainda criticou o que chamou de subordinação do Exército ao presidente e não ao Estado brasileiro. “Estamos diante de uma ameaça perigosa à já f?agil estabilidade institucional e à democracia. Estamos vivendo um dos momentos mais perigosos da democracia brasileira. Na prática, o comando do Exército sinaliza p/ a tropa que a violação da legislação militar, bem como a quebra da disciplina e da hierarquia, serão toleradas, o que significa uma implosão institucional”.
Fonte: Jovem Pan