O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou que a sabatina de André Mendonça, indicado a uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), deverá acontecer “o mais brevemente possível”. Em visita a São Paulo, o senador afirmou que o agendamento da sessão trata-se de uma atribuição da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa e que o presidente da Comissão, Davi Alcolumbre (DEM-AP), tem conhecimento da necessidade de realizar o procedimento. “A sabatina do ministro André Mendonça, a partir de indicação do presidente, é tarefa e missão constitucional da CCJ, que precisa designar uma data com esforço concentrado para presença física dos senadores em Brasília para que possa haver essa deliberação. Essa e outras indicações [estão] pendentes na CCJ. O presidente Davi Alcolumbre tem ciência da sua responsabilidade e da necessidade de cumprirmos essa missão. E eu acredito que isso possa se resolver muito brevemente, estou me esforçando muito para isso”, afirmou Pacheco.
Diante da demora, senadores cobram agendamento da sabatina de Mendonça. Durante a sessão na CCJ, o senador Fernando Bezerra (MDB) fez um apelo à presidência da mesa. “Queria apelar para esse espírito que Vossa Excelência está possuindo de poder fazer uma indagação do nosso ministro André Mendonça. Vossa Excelência poderia definir a data para apreciação do ministro? Esse é o apelo que lhe faço”, afirmou. Já a cobrança feita pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania) foi mais enfática. A partir daí houve bate-boca com o presidente da CCJ, Davi Alcolumbre (DEM). “O senhor tem condição de apontar um único motivo republicano para não fazer o agendamento da sabatina?”, questionou Vieira, que recebeu uma resposta do colega. “Senador, depois que Vossa Excelência se lançou à presidência da República começou com essas frases de efeito”, disse Alcolumbre, que pediu respeito.
Fonte: Jovem Pan