O Instituto Paraná Pesquisas ouviu entre os dias 3 e 8 de março 2020 eleitores em 26 Estado e no Distrito Federal para retratar o cenário atual da corrida presidencial. Os últimos números mostram que o presidente Jair Bolsonaro (Pl) segue diminuindo a distância para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Lula tem a preferência de 38,9% dos entrevistados contra 30,9% do atual chefe do Executivo. Na última pesquisa divulgada pelo instituto, em fevereiro, a diferença entre eles era de 11 pontos percentuais. Lula marcava 40,1% e Bolsonaro 29,1%. Ambos os candidatos oscilaram dentro da margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, como divulgado pelo instituto.
O ex-presidente Lula também venceria Bolsonaro em um eventual segundo turno. O petista acumula 46% dos votos contra 37,3% do atual presidente. 13,2% disseram votar branco ou nulo e 3,5% não sabem ou não responderam. O Instituto Paraná Pesquisas ainda simulou um eventual cenário de segundo turno entre Lula e Sérgio Moro. Lula tem 45% das intenções de voto contra 28,1% do ex-juiz. Já em um cenário de segundo turno entre Bolsonaro e Moro, o presidente marcou 37,7% e o ex-ministro da Justiça ficou com 29,2%.
O ex-ministro Sérgio Moro (Podemos) registrou 7,4%; Ciro Gomes (PDT) vem em seguida com 6,8%; João Doria (PSDB) marcou 2,2%; Rodrigo Pacheco (PSD), 0,8%; André Janones (Avante), 0,7%; Simone Tebet (MDB), 0,4%; e Alessandro Vieira (Cidadania), 0,1%. Nesta quarta-feira, 9, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, anunciou oficialmente que não será candidato à presidência da República. “Meus compromissos como presidente do Senado e com o país são urgentes, inadiáveis e não permitem qualquer espaço para vaidades. Por isso, afirmo ser impossível conciliar essa difícil missão de presidir o Senado Federal e o Congresso Nacional com uma campanha eleitoral presidencial”, disse.
Também nesta quarta, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, confirmou que a sigla não fará parte da federação partidária que está em negociação entre PT, PCdoB e PV. “O PSB, neste momento, não tem a decisão de participar. Mantém o diálogo com os três partidos, mas, neste momento, não tem a decisão de participar. O que nos une é a eleição e a frente ampla que nós defendemos em torno do presidente Lula, para a sua eleição à presidência da República, e vamos continuar a discutir um programa único também para o Brasil”, disse. O PSB deve fazer parte da chapa presidencial encabeçada por Lula. A expectativa é que o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (sem partido), se filie ao PSB e seja o vice do petista.
*Com informações do repórter João Vitor Rocha