A Procuradoria-geral da República determinou apuração preliminar para analisar dados contra 13 pessoas com foro privilegiado, entre elas o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), os ministros da Saúde, Marcelo Queiroga, e da Defesa, Braga Netto, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PA). O pedido de indiciamento de deputados foi motivo de bate-boca dos senadores com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que reclamou do que ele chamou de tratamento diferenciado. Segundo Lira, a CPI da Covid-19 abre um precedente perigoso ao tentar punir parlamentares por opiniões ou propostas. Ele ainda defendeu a necessidade de se garantir a liberdade de expressão.
O presidente da CPI, o senador Omar Aziz (PSD-AM), rebateu as críticas: “Um parlamentar, que tem a responsabilidade de falar para a população, e coloca fake news, dizendo que cloroquina salva, que imunização de rebanho é boa, induziu a morte de brasileiros. Essas pessoas estão indiciadas (sic) porque esses parlamentares induziram a morte de brasileiros”, afirmou. O relator da comissão, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) também se irritou com as críticas de Lira. “Eu acho que o presidente da Câmara dos Deputados tem muita preocupação com o que pode vir de investigação sobretudo com relação ao RP9, que são emendas secretas que ele coordena, e isso vai causar, talvez, o maior escândalo do Brasil de todos os tempos.
Fonte: Jovem Pan