A Polícia Militar confirmou que precisou atirar para conter pessoas que tentaram se aproximar do avião que caiu em Caratinga, Minas Gerais, na última sexta-feira, 5, e matou a cantora Marília Mendonça e mais quatro pessoas. Após o acidente, um grupo de quatro pessoas tentou chegar perto da aeronave durante a madrugada, mas a PM estava no local fazendo vigilância. “A gente não sabe com qual objetivo eles estavam se aproximando, se foi para tirar fotografia, pegar alguma lembrança ou, de fato, para subtrair as coisas que ainda estavam na aeronave”, explicou o capitão Jefferson Luiz Ribeiro, chefe da assessoria de comunicação organizacional do 62º BPM, em entrevista à Jovem Pan.
Os disparos de balas de borracha aconteceram após esse grupo de pessoas ignorar as advertências feitas pelos policiais. “Os profissionais que estava no local deram ordens para que elas recuassem, mas, talvez por causa do barulho da cachoeira, elas não ouviram e ouve a necessidade de os policiais efetuarem dois disparos de munição de borracha”, afirmou Jefferson. “Nenhum dos disparos atingiu o grupo de pessoas e nada foi subtraído, pois as pessoas recuaram [após os tiros].” O capitão enfatizou que a equipe policial presumiu que o grupo queria retirar algum objeto da aeronave e, por isso, agiu. Os pertences dos passageiros que estavam no avião, incluindo o violão que Marília Mendonça aparece segurando em um vídeo que postou pouco antes de embarcar, foram retirados pelo Corpo de Bombeiros de Minas Gerais esta semana.
Fonte: Jovem Pan