Prefeitura de SP nega compra de votos em distribuição de cesta básica: ‘Interpretação equivocada’

Distribuição de cestas básicas aconteceu na última quinta-feira, 26

Na última quinta-feira, 26, circulou nas redes sociais um vídeo em que apoiadores do prefeito Bruno Covas (PSDB) distribuíam cestas básicas em Morro Grande, no bairro da Brasilândia, zona norte de São Paulo, enquanto tocavam o jingle de reeleição do candidato. O caso gerou grande repercussão e o adversário de Covas pela Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), disse que tomará as medidas judiciais cabíveis. Diante do cenário, a Prefeitura soltou uma nota sobre o ocorrido e negou uma possível compra de votos, afirmando que houve uma “interpretação equivocada e tendenciosa”. A Controladoria Geral do Município (CGM) abriu um processo administrativo para apurar a ação.

“A Prefeitura de São Paulo reafirma que não ocorreu irregularidade alguma e repudia as tentativas deliberadas de relacionar a execução do Programa Cidade Solidária, que foi criado em parceria com a sociedade civil para garantir a segurança alimentar e reduzir os efeitos da crise provocada pela pandemia na população em situação de vulnerabilidade, com objetivos políticos-eleitorais”, diz a nota. Segundo a Prefeitura, o programa foi instituído no início da pandemia da Covid-19 por meio do Decreto nº 59.377 para amenizar os efeitos da crise de emprego e renda na cidade. “Qualquer ação por parte dos parceiros na distribuição – entre os quais também constam associações, entidades do terceiro setor e movimentos sociais – que violem o compromisso estabelecido no termo de adesão será apurado e estará sujeito à legislação vigente”, completa.


Fonte: Jovem Pan

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