Presidenciável do PSD, Pacheco diz que Brasil precisa conter extremismos

Senador Rodrigo Pacheco (MG) se filiou ao PSD no final do mês de outubro

Em evento do PSD em Brasília, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), afirmou que o Brasil vive um clima de extremismo e radicalismo que precisa ser contido. Embora não tenha se comprometido com a postulação à Presidência da República, o parlamentar fez um discurso com tom de candidato, acrescentando que estará “de corpo, alma, mente e coração a serviço do partido e a serviço do Brasil”. O principal entusiasta da candidatura de Pacheco ao Planalto é o presidente nacional da sigla, Gilberto Kassab. O encontro nacional da legenda tinha o objetivo inicial de filiar José Luiz Datena, da TV Bandeirantes, mas o apresentador adiou formalização em razão das incertezas sobre o cenário político no Estado de São Paulo – o jornalista deve ser o candidato do PSD ao Senado por São Paulo, mas pode se lançar ao governo do Estado caso o ex-governador Geraldo Alckmin decida ser o candidato a vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em seu discurso, Pacheco defendeu a democracia e fez uma série de referências ao mineiro Juscelino Kubitschek. “Vivemos hoje no Brasil um clima de radicalismo, de extremismo, de uma cultura de ódio que está acabando com o Brasil e que precisamos conter”, afirmou. De forma implícita, o presidente do Senado também se dirigiu a eleitores do presidente Jair Bolsonaro: “Revelar amor ao Brasil não é colocar uma camisa da seleção brasileira e sair na rua xingando o Supremo Tribunal Federal”. Em outro trecho, o parlamentar pregou serenidade e equilíbrio como formas de combater a crise socioeconômica que assola o país. “É muito difícil tratarmos problemas que batem à nossa porta, como a inflação, o desemprego, a alta da taxa de juros, a desvalorização da nossa moeda, as crises hídrica e energética, uma violência que nos assola. É muito difícil fazermos um caminho de solução sem planejamento que seja sereno, equilibrado e que possa ouvir todas as vertentes. O dono da verdade normalmente é engolido pela sua própria esperteza”, afirmou.


Fonte: Jovem Pan

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