Presidente da CBF, Rogério Caboclo é acusado de assédio sexual e moral por funcionária

Rogério Caboclo está à frente da CBF desde 2018

Em meio ao imbróglio de um possível boicote dos jogadores da seleção brasileira na Copa América no Brasil, a CBF se vê no meio de um novo escândalo. Na tarde desta sexta-feira, 5, o portal de notícias GE publicou a denúncia de uma funcionária da confederação contra o presidente, Rogério Caboclo, por assédio sexual e moral. A reclamação foi entregue à Comissão de Ética da CBF e para a Diretoria de Governança e Conformidade. De acordo com a funcionária, Caboclo a importunava desde abril do ano passado em viagens e reuniões, até mesmo na presença dos diretores da CBF. Na denúncia, ela relatou um episódio em que foi forçada a comer um biscoito de cachorro enquanto era chamada de “cadela” e outro em que o dirigente perguntou se ela se “masturbava”, além de ter sua vida sexual exposta com narrativas falsas criadas por Caboclo.

“Tenho passado por um momento muito difícil nos últimos dias. Inclusive com tratamento médico”, disse ela ao GE. No documento entre pela funcionária à Comissão de Ética estão documentos que comprovam a veracidade dos fatos. Ela afirmou que em todos os momentos dos assédios, Caboclo estava sob o efeito do álcool. A Jovem Pan entrou em contato com a entidade máxima do futebol brasileiro para um posicionamento, mas recebeu resposta até o encerramento desta matéria. No comando da CBF desde desde 2018 e com a gestão garantida até 2023, Caboclo assumiu o lugar do Coronel Nunes.


Fonte: Jovem Pan

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