Pressionado no cargo? Sylvinho abre o jogo sobre relacionamento com a diretoria do Corinthians

Sylvinho analisando jogo do Corinthians contra o Internacional, pelo Campeonato Brasileiro

Sylvinho viu a Gaviões da Fiel e diversos torcedores do Corinthians pedirem sua demissão ao longo da última semana, após a derrota contra o São Paulo, no Morumbi. No último domingo, depois de ver a vitória sobre o Internacional escapar na prorrogação, no Beira-Rio, o treinador foi questionado se tem o respaldo da diretoria corintiana. Sem papas na língua, o técnico comentou o seu relacionamento com o presidente Duílio Monteiro Alves e os demais dirigentes. Além disso, ele defendeu seu trabalho, afirmando que “sabe exatamente o que está fazendo.”

“Claro que eu tenho o apoio da diretoria, claro que tenho o apoio do presidente, o que me vale é a palavra deles, que acompanham nosso trabalho todos os dias, sabem a demanda de horas a cada momento que nós estamos no clube. Praticamente vivemos ali, vai para casa só para dormir, mas é pertinente, é da função (a pressão). Sei disso desde que comecei a trabalhar. Faz dez anos”, cravou o treinador. “Joguei futebol 15 anos em grandes clubes de ponta e trabalho desde 2011 em comissão técnica. Incorporei comissão do melhor treinador da Europa hoje, Roberto Mancini, na Inter de Milão. Foram dois anos. Hoje é o treinador ganhador da Eurocopa com a Itália. Trabalhei com Tite por muito tempo no Corinthians e na seleção brasileira. Sabemos exatamente o que nós estamos fazendo”, completou.

Diante do Internacional, o Corinthians buscou uma virada relâmpago com Giuliano e Fábio Santos justamente após substituições feitas por Sylvinho. Já aos 47 minutos do segundo tempo, no entanto, Gustavo Maia recebeu com liberdade e experimentou de fora da área, pegando o goleiro Cássio de surpresa. “Esse resultado no Beira-Rio até o último minuto era nosso, com todos os méritos. O time fez uma boa partida, veio jogar num campo difícil, contra um adversário em há pouco tempo disputou até a última rodada o título brasileiro (de 2020), um time forte, com grandes jogadores. Viemos, tomamos um gol, começamos mal o jogo, demos a volta no marcador, que é algo muito difícil. O percentual de viradas no Brasileiro é baixo, as pesquisas mostram, é muito difícil você dar a volta, nós demos com méritos, com alterações, com a qualidade dos atletas, com mudanças destes atletas em campo. Então esse resultado não é o pior. O melhor era a vitória, e trabalhamos para vencer, mas no último minuto eles acertaram um chute e isso você não controla”, lamentou Sylvinho.


Fonte: Jovem Pan

Comentários