O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) avalia que é prematuro fazer qualquer prognóstico sobre a conduta do procurador-geral da República, Augusto Aras, em relação ao relatório final da CPI da Covid-19, aprovado por 7 votos a 4 e que pediu o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro e de outras 77 pessoas, entre elas os seus três filhos, além de duas empresas – a Precisa Medicamentos e a VTCLog. Para o suplente da comissão, porém, os fatos apurados e incluÃdos no documento são “gravÃssimos”, o que dificultaria a eventual decisão da PGR de arquivá-lo. “O cenário é imprevisÃvel e é prematuro tentar definir esta situação, mas os fatos são gravÃssimos e acredito que Aras vai adotar providências”, disse Vieira à Jovem Pan.
“Na PGR, tivemos uma conversa protocolar. Definimos com ele, em comum acordo, que serão repassados à PGR apenas as informações referentes a casos de personagens com prerrogativa de foro e que os demais serão encaminhados para o Ministério Público de primeira instância. Ao ministro Alexandre, manifestamos nosso agradecimento pela colaboração no tocante à transferência de alguns dados do inquérito das fake news e fizemos referência ao pedido de cautelar quanto ao uso das redes pelo presidente da República para desinformar os brasileiros”, relata o senador do Cidadania. Em requerimento aprovado na sessão desta terça-feira, 26, a CPI pediu ao STF que Bolsonaro seja banido ou suspenso de todas as redes sociais, por causa da divulgação de notÃcias falsas sobre a pandemia.
Fonte: Jovem Pan