A repórter Allison Williams anunciou no último sábado, 16, que pediu para deixar a ESPN dos Estados Unidos por se recusar a ser imunizada com a vacina contra o novo coronavírus. Em vídeo postado no Instagram, a jornalista explica que a sua decisão tem relação com o fato de querer engravidar de seu segundo filho. Segundo a profissional, a vacina poderia atrapalhar o seu objetivo pessoal. “Meu pedido de acomodação foi negado pela ESPN e pela The Walt Disney Company. A partir da próxima semana, estarei me separando da empresa”, disse. “Crença é uma palavra na qual tenho pensado muito ultimamente, porque além das apreensões médicas em relação ao meu desejo de ter outro filho em relação a receber esta injeção, também estou moral e eticamente não alinhada com este mandato”, completou.
Em desabafo, Williams relatou que a Disney comunicou em abril que todos os seus funcionários deveriam receber o imunizante. Diante da exigência, a jornalista de 37 anos preferiu deixar o seu posto na emissora de esportes. “Eu realmente tive que cavar fundo e analisar meus valores e minha moral e, em última análise, preciso colocá-los em primeiro lugar. Não posso colocar um salário acima dos meus princípios. Não vou sacrificar algo em que acredito e sustento com tanta força para manter uma carreira”, assegurou a profissional. No Brasil, o comentarista Paulo Antunes, que é especialista em esportes americanos, gerou polêmica na semana passada ao fazer um discurso contra a vacina, durante participação do programa “ESPN League”. Após repercussão negativa nas redes sociais, com muitos internautas pedindo uma punição ao jornalista, ele se retratou, afirmando que foi mal interpretado.
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Fonte: Jovem Pan